Deputado General Girão se pronuncia após abertura de inquérito no STF
Foto: Câmara dos Deputados
O deputado federal General Girão (PL) manifestou-se sobre o inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar suposta incitação dele aos atos de vandalismos de 8 de janeiro. Em nota, o parlamentar diz que se reserva “no direito de externar defesa no âmbito do Poder Judiciário, onde demonstrarei e provarei, mais uma vez, minha inocência”.
Reeleito em 2022 com 76.698 votos, o deputado General Girão também afirmou que “respeita e sempre respeitarei, rigorosamente, a Constituição Federal”. A Polícia Federal aponta que postagens nas redes sociais do General Girão também tiveram a intenção de incitar invasões e depredações da Praça dos Três Poderes e das sedes do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto, em Brasília. A investigação terá prazo inicial de 60 dias.
Íntegra da nota
“Eis que é da minha índole militar cultivar o amor à Pátria e respeito pelo meu País e, consequentemente, pelos Poderes que o constitui. Nesse contexto, especialmente, quanto aos Poderes, vale destacar que, com muito orgulho, sou um dos integrantes do Congresso Nacional e representante legítimo de dezenas de milhares de eleitores do Rio Grande do Norte.
Não obstante aos fatos, a verdade evidenciada é que tenho sido atuante como parlamentar e acumulo notórias melhorias oferecidas para a população do meu Estado, através do mandato que, segundo a aprovação dos potiguares, fui eleito e reeleito.
Sendo assim, diuturnamente, tenho demonstrado o empenho e dedicação sem quaisquer propósitos de incitação a atos antidemocráticos. Muito menos, ter estimulado a violência contra qualquer Instituição, da qual sou membro ou estabelecida pela nossa Constituição.
Quanto aos demais esclarecimentos, me reservo no direito de externá-los no âmbito do Poder Judiciário, onde demonstrarei e provarei mais uma vez minha inocência. Eu respeito e sempre respeitarei, rigorosamente, a Constituição Federal. Que a verdade, a justiça e a liberdade prevaleçam.”
Tribuna do Norte