Comerciante foi assassinada a tiros ‘por inveja’, conclui investigação da Polícia Civil

Foto: Passando na Hora

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte concluiu a investigação sobre o assassinato da comerciante Flávia Magalhães da Rocha, que aconteceu em abril de 2020, na farmácia dela, em Mossoró, no Oeste potiguar. A maior parte dos suspeitos já foi identificada, segundo a corporação.

As informações sobre o inquérito foram divulgadas nesta segunda-feira (10), pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a polícia, o crime teria sido executado por um motivo torpe: inveja.

O caso aconteceu na rua Rua Raimundo Firmino, no bairro Teimosos, no dia 6 de abril de 2020, por volta das 12h40. Dois criminosos chegaram ao local de carro, entraram na farmácia de Flávia e atiraram várias vezes contra ela, com armas de calibre 9 milímetros e .40.

Apesar de o crime ter sido executado por uma dupla, ele teria envolvido pelo menos seis autores intelectuais – entre eles uma mulher – ligados a uma organização criminosa que atua no município para o tráfico de drogas.

A organização era investigada pela Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) de Mossoró.

Um dos suspeitos teria informado o local onde a vítima trabalhava, outro forneceu as armas e um terceiro arranjou o veículo utilizado pelos executores. Dias antes do assassinato, os criminosos já tinham ido ao local para fazer um levantamento sobre a vítima, segundo a polícia.

“A ordem foi dada, para matar Flávia, no dia 2 de fevereiro de 2020”, informou a delegada Cristiane Magalhães, da DHPP Mossoró.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido cometido por inveja. A motivação foi confirmada em depoimento pela mulher apontada entre os autores intelectuais do crime. Ela teria planejado o crime junto com o marido, traficante de drogas, e os demais suspeitos.

Pelo menos quatro pessoas já estão presas. Entre elas, o casal.
Segundo a delegada, os suspeitos deverão responder por homicídio qualificado por motivo torpe, por meio cruel e pela impossibilidade de defesa da vítima. Pelo menos quatro pessoas já estão presas.

“Diante dessas informações, diante da investigação, damos por concluído esse inquérito policial e encaminharemos para o Judiciário para que lá seja deflagrada a ação penal contra esses indivíduos”, disse a delegada.

G1 RN

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