‘Vivemos um filme de terror’, diz tio de candidato morto a tiros no Equador

“Vivemos um filme de terror, 30, 40 tiros foram disparados com metralhadoras, vimos feridos caírem, sei que há alguns mortos, e infelizmente o assassinato de Fernando (villavicenzio)”, disse Galo Valencia, tio do candidato à presidência do Equador morto a tiros na quarta-feira (9), à AFP.

Segundo informações iniciais, três criminosos efetuaram disparos de metralhadoras contra o candidato. Nove pessoas ficaram feridas, sendo que, entre elas, uma candidata à Câmara de Deputados e dois policiais.

Villavicencio caminhava até seu carro quando começou o ataque, que também deixou nove feridos, entre eles, uma candidata à deputada e dois policiais.

Seus apoiadores se jogaram no chão para se proteger das balas e outros corriam desesperados. Rastros de sangue ficaram no chão do local onde estava Villavicencio. Ele realizou um comício minutos antes do ataque.

Um dos suspeitos do crime foi morto depois de uma troca de tiros com a polícia, de acordo com o Ministério Público do Equador. Seis pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento no caso.

Ele era um dos oito candidatos presidenciais para as eleições gerais antecipadas de 20 de agosto. Apoiado pelos movimentos Construye e Gente Buena, o jornalista e ex-deputado disputava pela primeira vez a Presidência do Equador.

Villavicencio estava sob proteção policial após ser ameaçado, supostamente por um líder de uma gangue ligada ao narcotráfico.

Na semana passada, Villavicencio denunciou duas vezes ameaças contra sua vida e de sua equipe de campanha.

“Apesar das novas ameaças, continuaremos lutando pelo bravo povo do nosso #Equador”, escreveu Villavicencio no Twitter, agora chamada X, ao denunciar mensagens ameaçadoras.

G1

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