Foto: Lenilton Lima/Sinte

Os professores da rede estadual de educação decidiram continuar a greve, que completa um mês nesta terça-feira (25), após rejeitarem a última proposta apresentada pelo governo do estado. O movimento grevista teve início no dia 25 de fevereiro, 15 dias após o início do ano letivo nas escolas da rede estadual.

Durante uma assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (24), a categoria decidiu apresentar uma contraproposta ao governo. A greve segue motivada pela exigência de aumento salarial de 6,27%, alinhado ao reajuste do piso nacional da categoria.

Em nota divulgada na última sexta-feira (21), o governo do estado afirmou que apresentou uma proposta oficial com o reajuste de 6,27% referente ao piso nacional de 2025, com aplicação em duas parcelas: 4,83% em abril e 1,44% em dezembro, com efeitos financeiros a partir desses meses.

No entanto, o sindicato informou que a assembleia decidiu apresentar uma contraproposta, solicitando a implementação do reajuste de 4,83% em abril e o restante de 1,44% em maio. Além disso, a categoria exige que o governo se comprometa a pagar os valores retroativos referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março, a partir de julho deste ano.

De acordo com o sindicato dos professores, mais de 50% dos 19 mil profissionais ativos na rede estadual aderiram à paralisação.