Número de mulheres que adotam o DIU na rede pública de saúde aumenta 43,6%
Foto: Ministério da Saúde
Em um ano, o número de inserções de Dispositivo Intrauterino (DIU) realizadas em unidades da atenção primária dobrou, passando de 30 mil para 60 mil. Em toda a rede do SUS, incluindo ambulatórios, policlínicas e hospitais, as inserções chegaram a 164,4 mil. O número representa um aumento de 43,6%. Os dados são referentes ao período de 2022 a 2023.
Em um esforço para ampliar o acesso à contracepção de longa ação, no ano passado, o Ministério da Saúde divulgou nota técnica que orienta a colocação e retirada de DIU por enfermeiras e enfermeiros, além dos médicos, que já realizavam o procedimento. A pasta reforça que o uso de anticoncepcionais auxilia na adequação do planejamento reprodutivo às necessidades de cada paciente, para redução das gestações não planejadas, abortos inseguros e morbimortalidade materna e infantil.
O DIU, especialmente, consiste em um método contraceptivo não-hormonal com duração de 10 anos. No SUS, também são oferecidos anticoncepcional injetável mensal e trimestral, minipílula, pílula combinada, diafragma, pílula anticoncepcional de emergência, preservativos feminino e masculino.
Saiba como ter acesso
Para acesso a qualquer um dos métodos, a população pode buscar a UBS mais próxima ou, no caso dos fármacos, retirar os anticoncepcionais gratuitamente pelo Programa Farmácia Popular.
O SUS também oferta acompanhamento tanto para ajudar quem quer ter filhos quanto para prevenir uma gravidez indesejada, fornecendo informações e acesso a métodos anticoncepcionais, assim como para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.