Força-tarefa acredita que fugitivos de Mossoró continuam em área de buscas
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A caçada pelos fugitivos do presídio federal de Mossoró completa uma semana nesta quarta-feira (21) e, de acordo com uma fonte da força-tarefa que participa das buscas, o grupo acredita que Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 33 anos, continuam na área coberta pela equipe.
“Não temos até agora nenhum, nenhum indício que nos indique que os dois tenham conseguido sair do nosso cerco das buscas”, diz.
Outro integrante da força-tarefa diz que os criminosos devem estar parados: “Tudo leva a crer que eles estejam escondidos em algum lugar que eles avaliam agora ser muito seguro, esperando a poeira baixar para tentar deslocamento com menor risco”.
As investigações até agora demonstram que os dois não fizeram contato com parentes nem pessoas próximas. Nenhuma outra pista relevante foi encontrada.
Desde sábado, às 7h, os celulares roubados por ambos silenciaram de vez e a investigação não captou nenhum sinal. Até agora, o que foi mapeado pela força-tarefa:
- os fugitivos usaram os celulares roubados na casa, cerca de 3km do presídio, até 03h da manhã de sábado;
- depois das 3h, perdeu-se sinal por completo;
- o sinal foi captado novamente às 7h, mas por poucos minutos;
- os dois fugitivos já estavam a 10 km de distância da casa invadida e roubada.
Ainda segundo a investigação, eles caminharam por uma trilha embaixo da linha de transmissão de energia. Este último sinal foi captado perto de uma comunidade chamada Juremal, um povoado com cerca de 100 casas, a 14 km de distância da penitenciária federal de Mossoró.
É nesta região, num raio de 10 km em volta de Juremal, que a força-tarefa concentra as buscas. É onde se dá o cerco, acreditando-se que os dois presidiários estejam escondidos nesta região.
Por César Traili/G1