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A presidência da Câmara Municipal de Mossoró anunciou nesta sexta-feira (31) medidas para reduzir despesas e equilibrar as contas da Casa. Entre as ações, estão a redução do número de servidores comissionados e terceirizados, além da suspensão do pagamento de passagens aéreas e combustível.

De acordo com o presidente da Câmara, Genilson Alves (UB), a dívida em janeiro chegou a mais de R$ 4,5 milhões. Para tentar quitar os débitos até junho, também serão reduzidas funções gratificadas e revistos contratos em vigor.

Os valores em aberto incluem impostos não pagos, salários atrasados de vereadores e assessores, férias de servidores efetivos, aluguel, contas de água e luz, além de dívidas com o INSS e o Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Mossoró.

Genilson, que assumiu a presidência em 2025, atribuiu o endividamento à gestão anterior, do ex-presidente Lawrence Amorim (PSDB). “Nós sugerimos medidas de contenção de despesas, mas não foram tomadas”, disse o vereador.

Em nota, Lawrence afirmou que o orçamento da Câmara sofreu um corte de R$ 22 milhões por falta de repasses suficientes da prefeitura. Segundo ele, a devolução de R$ 8 milhões aos cofres municipais em 2024 também impactou as finanças da Casa.